quinta-feira, 26 de maio de 2011

Uni duni tê, que caminho escolher?


Se você esta sem esperanças, desiludido e abandonou sua fé em alguma esquina...
Se tentou como podia, fez o que devia e ainda assim não conseguiu...
Se tudo o que você mais quer é fechar os olhos e dormir, até que toda essa bagunça que se tornou sua vida, tenha se ajeitado...
Então é com você mesmo que eu quero falar.
Não adianta esperar que o terremoto passe, ele não vai passar enquanto você insiste em se esconder dele.
Tá, eu sei que falar é fácil, mais não é porque é fácil que é mentira, não é mesmo?

O que aconteceu, aconteceu e não há nada que você possa fazer a respeito. O que importa é daqui pra frente.
Você vai querer ser essa pessoa medrosa, sub julgada, e apatica?
Ou vai tentar, errar, tentar novamente, errar de novo, ate conseguir?
São escolhas... Você pode viver qualquer caminho que escolher, mais não pode viver dois ao mesmo tempo.
Não da pra ficar parado, esperando chegar a algum lugar.
Muito menos analisar cada erro que cometeu se não tiver coragem pra tentar novamente, de forma diferente.
Porque convenhamos, errar é humano, mais erra duas vezes da mesma forma, é como dizem, ausência de inteligência... Estupidez!

Levanta dessa cama, tira esse pijama e lava esse cabelo, que já faz dois dias que não sente o cheirinho gostoso de shampoo.
Escolha renunciar essa vida que não te acrescenta e decida por viver de verdade!


Sarinha C. Ferreira

terça-feira, 24 de maio de 2011

Era Mulher.. Era Menina




Era uma vez uma menina... Não, não era uma menina, era uma mulher... Isso, uma mulher, com uma menina dentro de si.
As duas viviam a discutir quem estava certa, e quase sempre não chegavam a lugar algum.
A mulher costumava dizer que a idade lhe proporcionará maior sabedoria, e que a menina deveria ouvi-la com mais atenção.
Já a garotinha gritava que a idade não era assim tão importante, que tudo que a ‘Velha’ fazia era apenas pensar, pensar e racionalizar, mais não conseguia mais sentir nada.
Essas discussões sempre surgiam, dia após dia, quando alguma decisão, situação ou pressão aparecia. E nada nunca era feito, já que era impossível se mover sem decidir que passo daria.
Até que um dia as duas, depois de discutirem, gritarem, brigarem, fizeram as pazes...
Decidiram sentar perto daquele coqueiro alto que ambas adoravam e conversar sobre como entrariam em acordo.
_Garota, você não pode ser sempre assim, tão impulsiva. Disse a mulher.
_ E você poderia se soltar um pouco mais, é tão seria. Retrucou a menina.
_ Sou assim porque você me obriga, alguém tem que te segurar!!
_ E eu digo o mesmo, sou assim porque você me faz assim... Se dependesse de você, nos jamais nos arriscaríamos.
Foi então que elas perceberam, que as duas precisavam uma da outra pra existir um equilíbrio;
Uma jamais seria feliz sem a outra.
Depois daquele dia ainda houve algumas brigas, mais na maioria dos dias, eu e eu mesma, conseguimos encontrar o melhor jeito de viver cada situação
.

Sarinha C. Ferreira